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stalkeando

terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Ver sua vida através de fotografias dói tanto... Se fossem só fotos, acho que eu até conseguiria imaginar histórias diferentes para cada uma delas. Mas não. Tem as legendas. Os comentários. As piriguetes que curtiram. Qual é o seu problema, hein? Cadê aquele garoto que você parecia ser?
Não sei qual é a ideia que você tem de mim. Anita... o que te lembra esse nome? Não sei se você me considera uma louca que te persegue ou se, como são tantas, você já se acostumou. Confessa, vai. Aquela frase tinha outro sentido, não tinha? Era uma indireta pra mim, não era? Não é possível que seja só coisa da minha cabeça.
Já decorei os nomes de todas que parecem ser tão especiais assim pra você. Tem uma que até me surpreendeu. Quem diria que uma amiguinha sua pudesse gostar daquela série que eu amo mas que todo mundo -inclusive você- acha ridícula? Minha raiva triplicou quando vi o perfil de outra. A vagaba conheceu a minha banda preferida -que NUNCA veio pro Brasil. Tá lá sorrindo na foto, que pra ela deve ser só mais uma. Não basta ter você, ela tem que exibir tudo o que consegue. 
Mas muito pior do que tudo isso, é quando eu fico sem internet. Aí perco minha única fonte de conhecimento sobre a sua vida. Minha vontade é largar tudo, entrar no primeiro ônibus e ir até você. Nem que seja pra voltar chorando a pé. Nem que seja pra quebrar a cara de verdade. Pelo menos eu não teria a sensação de nunca ter tentado.


Cinco minutos depois de ter escrito este texto, caí na real e escrevi outro que ficou com TANTA cara de auto-ajuda que eu decidi não postar. Mas acredite ou não, eu caí na real.

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