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FEELING 22

quarta-feira, 27 de setembro de 2017



É uma constante oscilação entre plenitude e escassez. É querer abraçar o mundo, porque tudo parece ser oportunidade única. É questionar e buscar desconstruir o que antes era verdade absoluta, ou o que foi imposto de forma inconsciente. É sentir vontade e retraimento ao mesmo tempo. É se cobrar demais por querer alcançar expectativas que só existem dentro da própria mente. É viver tentando saber lidar os números da balança, da conta bancária, da média ponderada ou do cronômetro nas provas de corrida. É maquiar o exterior e suprir o físico quando o emocional se abala. É superar medos, inseguranças e se permitir amar. É sentir as borboletas se transformarem em um enorme e sufocante soco no estômago. É resgatar sonhos antigos e buscar a própria essência quando o presente deixa de fazer sentido. É reconhecer a importância de tomar atitudes altruístas, e depositar as energias em algo pensando no próximo. É comemorar as vitórias e tomar as dores dos amigos, para com eles construir uma grande fortaleza. É ver o nascimento das tão esperadas folhas, flores e frutos, para então se dar conta do valor da estabilidade que as raízes ainda conseguem garantir. 
É acreditar que um ciclo termina em um dia e um novo se inicia no outro, ainda que isso pareça uma bobagem. 22, seja a bobagem que tiver que ser. 

Mais do que uma perda

quarta-feira, 7 de setembro de 2016

Estávamos na última semana do 3º ano do ensino médio. Acho que no penúltimo dia de aula, na verdade. A prova já tinha sido entregue, corrigida e devolvida. Todo mundo já tinha feito todas aquelas contas enormes, que envolviam os pesos de cada prova, pontos extras, arredondamentos e que, por maiores que fossem, só chegavam em dois possíveis resultados: passou ou não passou. Alguns jogavam STOP, outros aquele jogo de Quem Sou Eu. Tinha gente conversando, aproveitando os últimos momentos naquela sala com aquelas pessoas e, claro, tinha gente estudando pra bateria de vestibulares que ainda estava pela frente. 

Foi aí que me dei conta de que não veria mais aquele meu professor de língua portuguesa, e que tinha milhares de coisas pra falar pra ele. Poderia falar o quanto aqueles anos tinham marcado a minha vida, o quanto tinham sido importantes não só para a decisão do curso que eu estava prestes a prestar no vestibular, mas também pra minha formação de opinião. Poderia falar o quanto eu o admirava, por ter escolhido aquela profissão, e por fazer dela um dos seus maiores objetivos de vida, como já havia compartilhado conosco. Mas decidi ir perguntar outra coisa que eu queria saber. Era só uma curiosidade. Fui até a mesa dele e perguntei como tinha sido o processo do lançamento do seu livro. Queria saber se tinha sido convidado pela editora, ou se tinha ido atrás. E ele me contou. Sobre cada etapa, cada dificuldade que teve, cada sufoco, cada noite mal dormida. Mas também me contou sobre como era gratificante e um sonho realizado ver seu livro pronto, nas estantes e nas mãos de outras pessoas. E eu? Achei aquilo lindo e passei a admirá-lo mais ainda.

O sinal bateu, e no final da conversa ele me contou que já estava terminando de escrever o segundo livro. Então eu disse "me avisa quando for o lançamento então, tá?" 
E ele respondeu: "com certeza. E você também, Anita, me avisa quando for lançar o seu".
Ele viu minha expressão de interrogação e me explicou que percebia o quanto eu gostava de escrever e o quanto estava feliz em saber que eu iria prestar Pedagogia. "Você vai ter muitas histórias pra contar"

Eu fiquei arrepiada. Voltei pro meu lugar, contei pras minhas amigas e elas também ficaram. Cheguei em casa, contei pra minha mãe, que até chorou. Nunca esqueci isso. Sabe, eu queria poder voltar no tempo e dizer pra ele tudo que deixei de dizer naquele dia. Porque agora não dá mais. Hoje ele se foi. E por mais que eu acredite que tudo na vida acontece como deve acontecer, não dá pra evitar o nó na garganta que me impede de sorrir no dia de hoje. Mas, olha, fechar os olhos e agradecer por ter tido a presença dele durante alguns anos da minha vida e imaginar que ele está bem agora, já é algo que conforta. 

Existem coisas que a gente só percebe depois de um tempo, seja porque amadureceu, ou simplesmente porque saiu de dentro. Quando isso acontece, a melhor coisa é encarar os dias que seguem como uma forma de se redimir, fazendo acontecer o que antes não estava no planejado. Porque tem coisas que a gente não entende. Tem coisas que a gente não espera. Tem coisas que a gente não faz ideia do impacto que vai ter nas nossas vidas. Mas quando a percepção chega, não dá pra deixar pra lá. A sensação vai estar sempre presente e, partir desse momento, se torna mais um aprendizado. Do mesmo jeito que a gente aprendeu do melhor jeito possível e nunca, nunca mais vai esquecer: "não pise NA grama" não existe. 

23 fatos sobre mim

terça-feira, 14 de junho de 2016

1- Eu amo meu trabalho e não me imagino fazendo outra coisa. Principalmente porque é impossível passar cinco minutos com meus alunos sem rir (mesmo às vezes tendo que me segurar, porque em alguns momentos a gente tem que fingir que é séria)

2- Eu já fui muito frágil. Hoje em dia digo que sou só uma pessoa que chora fácil. Mas não é só de tristeza, de emoção e alegria também.

3- Adoro morar na Vila Mariana

4- Amo ir pra Camanducaia por diversos motivos, entre eles: ver meus amigos, festas na praça, andar em algum cavalo do meu primo, açaí do Bosque, crepe, e sorvete de choco menta da Pingo no I.
 
5- Tenho riso muito frouxo

6-  Não me imagino sem o Movimento Bandeirante, e sem tudo que vivi e aprendi graças ao MB.

7- Ter me tornado coordenadora de um grupo de B1 foi a coisa mais desafiadora e gratificante que me aconteceu

8- AMO musicais desde que assisti A Bela e a Fera, em 2002, no teatro Abril (atual Renault). Vou em todos que posso.

9-  Fiz balé dos 5 aos 15 anos. Fui apaixonada pela dança por muito tempo, mas as bolhas nos meus pés que as sapatilhas de ponta causavam me fizeram pensar duas vezes se eu realmente queria continuar.

10- Boa parte do que sou hoje se deve aos meus anos na EMIA, Escola Municipal de Iniciação Artística

11- Eu costumava dizer que meu maior sonho era estudar na USP. Hoje, um ano e meio depois de ter entrado, acho que tenho uns cinquenta "maiores sonhos". E ainda encontro motivos que me fazem fechar os olhos e agradecer.

12- Prefiro comprar ingressos pra musicais, peças de teatro e shows, do que qualquer outra coisa. 


13- Tenho sol e lua em Libra, e meu ascendente é Sagitário

14- Ser fã da Manu Gavassi me deu de presente um grupo de amigas que fazem parte da minha vida de um jeito inexplicável. Não me imagino sem elas <3

15- Depois que saí do ensino médio, nenhum problema é grande demais. Sempre penso que seria mil vezes pior se eu tivesse que fazer uma prova de química no dia seguinte, e aí fica tudo bem.

16-  Eu nunca fui em nenhum brinquedo radical por pura falta de coragem. Mas em julho eu vou ao Beto Carrero, e estou me preparando psicologicamente pra ir pela primeira vez em uma montanha russa.

17- ODEIO frio, e queria que fizesse sol o ano todo. 

18- Perder minha tia Cida foi a coisa mais dolorosa que me aconteceu.

19- Meu pai, minha mãe e meu irmão mais velho são meus maiores ídolos. Meu pai é capaz de falar sobre qualquer assunto, simplesmente porque ele entende de tudo. Minha mãe é uma arquiteta que canta, dança, toca piano, e não para nunca de estudar. E meu irmão... se eu elogiar ele é capaz de estragar mais do q já é estragado hhahahaha

20- Sou muito ansiosa. Mas sou muito mais indecisa do que ansiosa. Indecisão é meu segundo nome, praticamente

21- Admiro pessoas boas em esportes.

22- Admiro pessoas vegetarianas.

23- Amo quando ouço uma música que diz exatamente o que eu sinto




Minha primeira corrida de rua! Live Musc Run - Etapa Pop ♥

domingo, 5 de junho de 2016


Desde 2008 vejo meu irmão mais velho colecionando medalhas de corridas de rua. Depois de uns anos, foram as camisetas do atletismo da FEA, e mais pra frente da seleção USP. Sempre achei super legal, mas tinha 100% de certeza de que era algo dele, e que jamais seria pra mim. Tipo, ele é do esporte, eu sou da música, fim kk. Só que nãaaao! 
Eu não lembro exatamente quando, mas faz um tempinho já que comecei a correr na esteira da academia. A primeira vez que vi a telinha marcando 4km fiquei me achando! kkkk coitada. Daí passei a aguentar 5, 8, até chegar nos 10km. Mas comecei a focar mais em diminuir o tempo dos 5km, do que ficar tentando ir mais longe. 
Um dia qualquer, estava no Instagram e vi um post sobre a Live Music Run. Achei super legal, fui atrás de mais informações, e já fui mandando mensagem pro João. Fiz a nossa inscrição naquele dia mesmo, pra não haver chance de desistência kk. 
A largada foi no Memorial da América Latina, às 19:30. Fiquei tão surpresa com tudo! Não tinha noção mesmo de como era. E meu irmão só me zoava, falando toda hora que aquela corrida era pra amadores hahaha.
Minutos antes da largada, começou a chover meio forte. Mas a música era tão legal, a galera tava tão empolgada, que eu não senti nem uma pontinha de desânimo. Logo a chuva diminuiu, e ficou uma garoinha que foi bem boa. Nunca imaginei que fosse achar bom correr no frio e na chuva, em um sábado à noite kkk.
O primeiro km eu nem senti passar. Quando vi a marca falei "nossa, já? que suaveee". Mas quando chegou no terceiro eu já estava desejando que a querida linhazinha de chegada hahaha. Daí do quarto pro quinto foi voando, principalmente os últimos 500m! Só ouvia meu irmão, que correu do meu lado o tempo todo, me incentivando muuuuito. Nem preciso falar o quanto foi maravilhoso quando cheguei no final, né? Meu sorriso não saia do rosto enquanto eu pegava a medalha (que é liiiiinda por sinal <3) e as bananas e os lanchinhos tbm kk.
Mas sabe o que eu mais gostei? Da sensação de ter descoberto que uma prova como essa é a mais pura forma de auto superação. É você e você mesmo, se superando a cada passo. E ainda por cima com um monte de gente ao redor, com a mesma vontade, o mesmo sentimento. Foi incrível, sério. Tô muito feliz, muito grata, e muito animada para as próximas que virão! Sei que agora não paro mais hahaha :)




Tô de volta! :) contando as coisas mais legais que aconteceram nos últimos tempos

terça-feira, 31 de maio de 2016



Acho que esse já é o vigésimo post que eu começo e não termino. Mas, na real, sabe porque estou escrevendo hoje, exatamente hoje? Simplesmente porque essa noite eu SONHEI que tinha um blog, e que os posts estavam sendo passados em um data-show no hall do meu prédio (tipo ??? kkkk). E os posts eram tão bonitinhos! Hahaha. Resultado? Acordei com uma super vontade de voltar a postar aqui.

TANTA coisa aconteceu! Eu tô numa fase tão tão legal da minha vida! Às vezes eu paro e penso em como sou sortuda e em como tudo mudou. Ok, existem dias e dias. Sempre vão ter aqueles dias em que nada parece dar certo e uma série de interrogações passam pela minha cabeça. Mas pra tudo tem remédio, e nenhuma falta de vontade pode ser maior do que a gratidão que enche meu peito diariamente. 

Ter entrado na USP foi o start de uma série de acontecimentos. Um atrás do outro, cada um em um momento, exatamente quando tinham que acontecer. Nem sei por onde começar a contar, então vou fazer um top 10 cronológico kk:

1- Em abril do ano passado entrei para o grupo de teatro dos calouros da Semana de Estudos Clássicos. Apresentamos a peça Édipo Rei. Fiz o papel de uma cantora de rádio e cantei todas as músicas da peça. Foi uma das coisas mais legais e que me fizeram ver o quão incrível é estudar na USP, e como a FEUSP é muito mais do que eu esperava. Principalmente porque eu estava fazendo uma coisa que eu sempre amei fazer (cantar, atuar) na minha própria faculdade, de graça, ganhando horas de Estudos Independes, amigos, momentos super divertidos e de muito aprendizado, e ainda uma moralzinha com a prof de Filosofia da educação kk.


2- Em maio, viajei para o Rio de Janeiro com as duas melhores amigas que eu poderia ter feito na sala (ou talvez na universidade inteira rsss) e com mais uma galera que acabei ficando mais próxima também. Foram quatro dias vivendo situações inesquecíveis. Nós fomos de ônibus que saiu da FEUSP, e ficamos alojados na UNIRIO. Passeamos por Copacabana, subimos o Vidigal de moto táxi (sério kk), fizemos a trilha do morro da Urca até o primeiro morro do Pão de Açúcar (e voltamos correndo pra não perder a hora do almoço do bandejão kkk), fomos dois dias ver o pôr do sol no Arpoador (um dos momentos mais lindos da minha vida), fizemos ~amizade~ com uns gringos hahaha... E todo dia tinha festa lá na UNIRIO (com muuuuuito funk), e acabei ficando amiga do pessoal da arquivologia (até ganhei uma caneca do CA deles no final :) Foi uma viagem que marcou MESMO. <3


3- Passei em todas as matérias do primeiro semestre. Eu fui super aplicada! Hahaha. Fiz um trabalho BEM legal pra disciplina Didática I. Meu grupo tinha que fazer um seminário sobre o educador francês Célestin Freinet, e a minha parte foi fazer uma paródia da música A Casa (era uma casa muito engraçada...) com os conceitos dele. Deu super certo, toquei no dia da apresentação e a prof adorou hahah. Acho que o que me deixou bem feliz em fazer foi o fato de ter sido o primeiro trabalho que fiz pra faculdade, e por ter sido tão simples e prazeroso. Nem parecia que era um trabalho, que valia nota, aquela coisa toda.
Também durante o primeiro semestre, treinei Handebol com o time da FEUSP. Entrei no time por livre e espontânea pressão do meu irmão, que na época era presidente da LAAUSP, e sempre vai ser  a pessoa que mais ama esse mundinho do esporte universitário kkk. Mas enfim, comecei a ir em todos os treinos, nos jogos, e acabei gostando, de verdade! Não me sentia nem um pouco cobrada pelas técnicas, ou pelas meninas do time. Pelo contrário, eu sentia liberdade para seguir meu ritmo, e incentivo para melhorar cada vez mais.


4- Voltei a frequentar as reuniões do Itatiaia!!! Eu entrei no Movimento Bandeirante quando tinha 10 anos, e sempre me fez muito bem. Aprendi muuuuuito, fiz amizades e tive momentos incríveis em acampamentos e atividades, nacionais, estaduais, ou só do nosso núcleo mesmo. Entrei no Ramo B1, passei pra B2 e depois pra Guia. Cada um teve sua importância, e sempre vai ter um lugar guardado no meu coração. Mas quando estava no segundo ano do ensino médio, tive que me afastar por causa da escola. E na minha cabeça eu sabia que a primeira coisa que faria quando entrasse na USP seria voltar. Além disso, há muito tempo eu já tinha a noção de que queria me tornar coordenadora pra retribuir tudo que recebi durante todos os anos. E foi exatamente o que aconteceu <3. O ITT estava precisando de uma coordê do ramo B1 (meninas de 9 a 11 anos), o ramo que eu mais queria coordenar, bem quando eu voltei! Foi um put* desafio, porque eu não tinha noção de toda a burocracia que havia por trás, e em como às vezes falta criatividade pra tanta reunião. Logo eu, tão cheia de ideias! Hahaha. Mas deu tudo certo (e ainda está dando!) graças a todo apoio e ajuda que recebi. Ano passado eram só 4 B1s, mas hoje já são 10, o que me deixa super feliz e motivada a preparar reuniões que as façam amar tanto o movimento quanto eu. 
Em Julho, fomos ao FLICTS, um acampamento que acontece a cada 3 anos, com bandeirantes do Brasil inteiro. Revi vários amigos, que agora também são coordenadores <3, e vivi uma experiência totalmente diferente, e MUITO gratificante.  

as quatro primeiras <3
nós crescemos! hahaha #TeamCamisaBranca

5- Em julho, como sempre, fui pro rodeio de Camanducaia. Mas, esse ano, eu, minhas primas e amigas entramos na comitiva Tão Delicada Feito Coice de Mula, e posso dizer com a maior certeza do mundo que fez TODA a diferença! Os enquentas antes de entrar, os churrascos, o nosso camarote com direito a muuuito barulho (e o choro livre dos Brutos e as Tops kk) as roupas lindas que usamos, as amizades que fiz <3 e esse ano tem mais! Camanducaia Country Fest 2016 que nos aguardeeee!



6- Em agosto, comecei a trabalhar no Colégio de São Bento. Durante o semestre, fui professora de uma turma de seis crianças CHINESAS, recém chegadas no Brasil, com idade entre 7 e 9 anos. Foi um dos maiores desafios que enfrentei, e sem dúvida a experiência que me trouxe mais aprendizado, amor e gratidão. Minha "missão" era ensinar o básico do português -língua e escrita- para que eles pudessem entrar no ensino regular do colégio no ano seguinte. Não dá nem pra explicar como foram esses quatro meses. Usei mil e uma maneiras, recursos, e todas as ideias que me apareciam. Eu não tinha experiência nenhuma, e lidar com uma cultura tão oposta à Brasileira é realmente trabalhoso. Mas tudo correu bem, todos entraram nos respectivos anos escolares, o que me faz sentir uma sensação de dever cumprido. Chorei absurdamente no último dia de aula, quando me dei conta de que não veria aquela turminha mais. Mas sei que nessa minha profissão isso é algo que vai acontecer todo final de ano. E tenho certeza que o que eu vivi com aquelas crianças vou guardar pro resto da minha vida <3



7- Sobre meus 20 anos: Eu AMOO comemorar meu aniversário, é um dia que eu quero que TODO mundo saiba que é o MEU dia hahaha. Ano passado, o dia 26 de setembro caiu em um sábado. O que eu fiz? Comemorei na sexta, no sábado e no domingo hahaha. Sexta levei um bolinho pra comer e cantar parabéns com meus alunos da São Bento. Foi uma festaaa, nos divertimos muito kk. No sábado, levei bolo no inglês (estava fazendo curso no CAVC idiomas, na FEA, aos sábados de manhã) e no Bandeirante. E domingo, a festa foi no salão do meu prédio, com minha família e minhas melhores amigas. Foi uma tarde/noite muito gostosa, e me fez muito bem estar perto das pessoas mais importantes pra mim. É nessas horas que percebo que o que eu realmente preciso, já tenho <3



8- Lembram do meu amor de fã pela Manu Gavassi? Bom, ele continua o mesmo <3 Mas sabe o que cresceu e se tornou muito mais forte? A amizade do CRJ. Sim, aquele grupinho de fãs que existe desde 2012 (vulgo Corujinhas da Manu), onde eu fiz amigas que fizeram parte de momentos incríveis já naquela época, e que são indispensáveis na minha vida até hoje. É ótimo quando a gente consegue se encontrar pessoalmente, seja pra gritar bem alto feito louca as músicas da Manoela, seja pra ir em algum rolê que com certeza irá trazer novas pautas para o CRJ. Mas também é ótimo quando me dou conta de que, mesmo longe, temos apoio e carinho umas das outras, e que podemos compartilhar o que for. Chega a ser engraçado pensar em como nós crescemos, em como tudo foi mudando nas nossas ao longo desse tempo que passou e que, no fundo, temos a mesma essência  que nos faz permanecer unidas. Juro, não me imagino sem as minhas amigas do CRJ. Cada uma com sua particularidade, seu jeito de ser, suas histórias para dividir, conselhos para pedir e para dar. Cada uma com sua contribuição pra tornar esse grupo o que eu chamo de uma das melhores coisas que aconteceram na minha vida. Real. Oficial.


9- CONHECI BRASÍLIA! Siiim, mais uma viagem feita com as migss, graças à FEUSP! Fomos de avião, na sexta feira dia 11 de dezembro, e ficamos alojadas na UNB. A Fer tem uma tia que mora lá, e que foi uma fofa, nos levando pra conhecer a cidade e sendo nossa motorista hahaha. Lá na UNB foram mais estudantes de pedagogia da UNIFESP, da UNIRIO... Foi muito legal rever as pessoas que conhecemos no Rio, e viver experiências novas. O campus da UNB é liiiindo! Adorei a cidade, o clima de lá, e tudo que passamos, até os perrengues HAHAH: na volta, segunda feira de manhã, perdemos o voo! SIM, perdemos o voo. Por sorte, tinha outro na hora seguinte, e só tivemos que pagar uma taxa lá. Mas olha, foram minutos de muito desespero hahaha e que hoje são só motivo de risada :) Viajar com amigas é a melhor coisa do mundo <3



 10- FIZ UMA TATUAGEM!!!!!!!!!! SIM MIGOS EU FIZ UMA TATUAGEMMMM kkkk
 Fazia TEMPO que eu queria fazer algo que representasse esse momento da minha vida. Pensei em tatuar "fearless", mas ficava com o pé atrás, tinha medo de me arrepender. Afinal, é pra sempre, né? Ao mesmo tempo, eu e minhas amigas falávamos em fazer uma tatuagem juntas, e estávamos decidindo o que. E foi aí que, lá em Brasília, tivemos a ideia: vamos fazer nessa viagem! UM AVIÃO! A princípio, para representar nossa amizade, e nossas viagens juntas. Mas pra mim tatuar avião teria vários significados, e um deles pode ser resumido em uma frase: "voar cada vez mais alto". Porque é essa a sensação que eu tenho quando penso em todos os sonhos que realizei, e é o que eu sei que preciso manter em minha mente sempre, para ir me superando a cada dia. Quando eu estava no Anglo, li em algum lugar a frase "nenhum sonho é alto demais", que também ficou na minha cabeça. Acho que um avião tem super a ver. E um avião de papel com certeza seria muito mais lindo e apropriado. Então, procuramos um estúdio em um shopping lá de Brasília, e fizemos, as três, juntas. Fiquei super nervosa e ansiosa quando me dei conta de que realmente estava prestes a fazer. E durante o processo, que durou uns 15 minutos, senti um pouquinho de dor sim, mas passou rapidinho. AMEI o resultado, e desde então amo prender o cabelo e usar blusas que deixem meu aviãozinho a mostra!


11- Em janeiro desse ano, realizei mais uma meta: fazer um curso de teatro musical na Teen Broadway *-* Faz tempo que eu conheço a Teen e era louca pra fazer um curso lá, mas ou faltava tempo, ou faltava dinheiro kk, Consegui me organizar no segundo semestre e fiz o curso de férias da escola. Foi uma experiência INCRÍVEL! Na nossa turma tinham uns sessenta alunos, e muitos eram de outros estados do Brasil, que vieram pra São Paulo só pra fazer o curso mesmo. Foram três semanas, todo dia, das 19h às 22h, ensaiando números do Fantasma da Ópera, Chicago e Smash (minha nova série preferida da vidaaaaaa). Aprendi tanto! E o melhor de tudo foi a apresentação final <3 foi demais subir naquele palco com todo mundo, cantar e dançar músicas que eu amo. Quero muito fazer outros cursos lá!


12- Passei mais um Carnaval em Camanducaia, e esse ano ainda teve um gostinho especial: desfilei com as meninas da Comitiva! Eu já tinha desfilado em bloco de rua lá, mas sempre de abadá mesmo, nunca com uma fantasia linda dessas estilo Sapucaí hahaha. Foi muito divertido, e nem a garoinha chata conseguiu atrapalhar. O som da bateria e da galera gritando vão ficar sempre na minha memória. E, bom, eu sou suspeita pra falar de carnaval né kk pra mim é uma das melhores épocas do ano, e passar em Camanducaia é uma tradição que faz parte da minha vida. Estar com meus primos e meus amigos é a certeza de que só terei boas histórias pra guardar. Inclusive, no último dia, tive a certeza disso. Minha prima inventou de ir pra Cambuí. Fiquei animada porque uma das minhas professoras da Teen Broadway canta em banda de baile, e ia cantar lá! Então nós fomos, Tha, Manu e eu, de carro com a vó dela, e a ideia era voltar de ônibus, às 5h da manhã. Acontece que, mesmo depois que o show tinha começado, a gente não estava animada! Tinha muita gente, mas não conhecíamos ninguém. E foi aí que me dei conta de que o que eu gosto em Camanducaia é justamente isso. Encontrar amigos e primos toda hora, conhecer até os donos dos estabelecimentos, ter a certeza de que posso voltar pra casa quando quiser (é só subir a rua rss). O que nós fizemos? Procuramos um taxista pra nos levar de volta. E mesmo tendo pagado uma nota, não nos arrependemos nem um pouco. Sentir aquela sensação de "estou no meu lar" não teve preço.


13- COMECEI A TRABALHAR NO ARQUIIII
 No meio de novembro, minha chefe lá da São Bento me chamou pra conversar. Ela perguntou se eu queria continuar trabalhando lá em 2016. Se eu continuasse lá, seria professora do maternal (crianças de 2 e 3 anos), também chinesas, o dia inteiro. Eu sabia que não teria como trabalhar o dia todo no segundo ano da faculdade, porque começariam os estágios obrigatórios. Então, comecei a procurar outras escolas. Marquei entrevista em um colégio particular que eu já tinha ouvido falar, perto do metrô Jabaquara. Fui contratada, com a proposta de começar logo no dia seguinte. Fiquei bem feliz! Trabalhei lá na penúltima semana de dezembro, o mês de janeiro todo, e metade de fevereiro. Eu fui auxiliar de uma turma de integral, de maternal 2. As crianças, de 3 e 4 anos, tinham o pedagógico de manhã e, à tarde, recreação, com atividades voltadas para o ensino da língua inglesa. Acontece que eu não me adaptei ao colégio. Lá é bem rígido, as crianças tem que ficar em roda o tempo todo, e tem que ir embora limpinhas, com cabelo arrumado, frauda trocada, e muitas entravam às 7h e os pais só iam buscar às 19h. Eu não concordava com muitas coisas de lá. Eu sentia que a coordenação se apegava a detalhes desnecessários, e não se importava com o que acredito que realmente faz a diferença na educação de uma criança. Mas eu fui levando. O que aconteceu? Eu fui demitida. "Ai Anita, a gente tem observado que o seu perfil é pra crianças um pouco mais velhas, que nessa faixa etária é melhor uma mulher que já seja mãe, porque a gente tem notado que muitas coisas você deixa passar... Bom, pode passar no RH, pegar suas coisas e ir embora." Sim, foi exatamente assim. Fiquei bem triste na hora, chorei muito, mas pensando mais nas crianças que eu não veria mais. Aquela turminha era muito querida, todos muito amorosos. Acho que principalmente pelo fato de ficarem o dia inteiro longe dos pais, acabam se apegando muito às professoras. Saí de lá e fui direto pra USP. A Manu, minha amiga, estava lá, e me deu uma super força. Fui no bandejão, no cepe, na biblioteca, andei pelo campus, e o pensamento que vinha na minha cabeça era "esse lugar ninguém tira de mim" <3. Assim que entrei no computador, já ativei meu cadastro em dois sites de busca de estágio, e no dia seguinte marquei uma entrevista em um colégio BEM legal, lá no Morumbi. Fui bem, e dois dias depois me ligaram querendo marcar uma conversa com o coordenador. Me senti super realizada, mas infelizmente o colégio é muito longe da minha casa, e mesmo o salário sendo ótimo, acho que ando valorizando muito mais tempo do que dinheiro haha, Mas o motivo principal que me fez dizer não foi: entre o dia da entrevista e o dia da ligação, uma amiga minha da minha sala postou no grupo que tinha uma vaga para o período da tarde no Arqui. NO MESMO SEGUNDO mandei mensagem pra ela. Eu estudei no Arqui em 2009, e desde que decidi que queria fazer pedagogia, eu falava "ainda vou trabalhar lá". Minha amiga mandou meu currículo pra coordenadora, que marcou entrevista para o dia seguinte. Fiquei MUITO nervosa. Eu só conseguia pensar "quero trabalhar aqui, quero trabalhar aqui" hahaha sério. Quando ouvi ela falando "então fechou, pra mim é você." meu coração quase saiu pela boca. Saí de lá chorando de alegria, liguei pra minha mãe pra contar, e passei no Starbucks pra tomar meu querido choco chip pra comemorar hahaha. E desde então tem sido incrível trabalhar lá! Eu entrei como auxiliar volante do infantil, mas há um mês a auxliar do infantil 4D teve que sair, e eu assumi o lugar dela. Ter sido volante foi muito bom, porque tive contato com quase todos os professores e turmas. Mas ter minha própria sala é muito bom também! <3



UFA! O top 10 acabou virando top 13 hahaha. Ai, tiveram outras coisas incríveis que aconteceram: fui no show da Clarice Falcão, fui em festas da USP com meu irmão, o Itatiaia foi acampar em Camanducaia, MEU PAI TEVE UM FILHO!! 
E agora? Bem, estou tentando tirar a minha CNH, mas a cada etapa do processo alguma coisa acontece, por isso que está demorando tanto. Mas acho que antes de julho estarei dirigindo já. Há! Me aguardem!! Hahaha.